A Igreja não tem garantias de que ela sempre terá um papa (sem interrupções); mas quando ela possui um, é garantida à ela um que seja Católico.

Sunday, September 4, 2016

Novas Canonizações da "Igreja Conciliar": Madre Teresa de Calcutar

Madre Teresa se prostra e reza para Buda 

Madre Teresa reverencia Gandhi em seu túmulo


Aonde a escolha a ser feita não deixa espaço para uma terceira (e cismática, ainda que involuntária) opção:

1. Ou a Igreja Católica é falível, pois nos induz a prestarmos uma "crença, uma profissão de fé" (São Tomás de Aquino) á esses "santos", i.e Madre Teresa, JPII, José Maria Escrivá, etc.;

2. Ou os papas que proclamam tais "santos" não possuem jurisdição católica, não são papas.

Pela graça de Deus, que me concede ainda ter a Fé Católica (e que assim Ele faça até meu último suspiro), fico com a segunda opção.


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COLETÂNEA
SOBRE CONSENSO UNÂNIME DOS TEÓLOGOS E MAGISTÉRIO SOBRE A INFALIBILIDADE DO PAPA NAS CANONIZAÇÕES DOS SANTOS




1 – SÃO TOMÁS DE AQUINO

“Dado que a honra que prestamos aos santos é em certo sentido, uma profissão de fé, isto é, uma crença na glória dos santos, devemos piamente crer que, neste assunto, também o juízo da Igreja está livre de erro.”
(São Tomás de Aquino em Quodlib. IX)


2 - PAPA BENTO XIV (14)

"AQUELE QUE OUSASSE AFIRMAR QUE O PONTÍFICE TERIA ERRADO NESTA OU NAQUELA CANONIZAÇÃO, e que este ou aquele santo por ele canonizado não deveria ser honrado com culto de dulia, qualificaríamos, senão como herético, entretanto como temerário; como causador de escândalo a toda a Igreja; como injuriador dos santos como favorecedor dos hereges que negam a autoridade da Igreja na canonização dos santos; como tendo sabor de heresia, uma vez que ele abriria caminho para que os infiéis ridicularizassem os fiéis; como defensor de uma preposição errônea e como sujeito a penas gravíssimas."
(BENTO XIV, Papa. De Servorum Dei Beatificatione.)

http://ia600201.us.archive.org...


3 - A CONGREGAÇÃO PARA A CAUSA DOS SANTOS

“A doutrina das instituições de beatificação (2) e canonização (3) não mudou radicalmente ao longo dos séculos. A sua distinção (4), que tem a sua expressão adequada nas respectivas fórmulas declarativas ou constitutivo, é líquida e essencial. Canonização é a glorificação suprema da Igreja de um servo de Deus elevado às honras do altar, em um decreto, definitivo e obrigatório para toda a Igreja, comprometendo o Magistério solene do Romano Pontífice. Este inequivocamente expressa na fórmula: ‘Ad honorem Sanctae et Individuae Trinitatis…, auctoritate Domini Nostri Iesu Christi, beatorum Apostolorum Petri et Pauli ac Nostra… Beatum N.N. Sanctum esse decernimus ac definimus, ac Sanctorum Catalogo adscribimus, statuentes eum in universa Ecclesia inter Sanctos pia devotione recoli debere’.”
(Congregação para as causas dos Santos, o rosto da Igreja se renova na continuidade)

http://www.vatican.va/roman_cu...


4 – MANUAL DE TEOLOGIA DOGMÁTICA DE MICHAEL SCHMAUS

“Atualmente é também doutrina comum dos teólogos que a Igreja é
infalível na canonização dos santos, isto é, no juízo definitivo de que um homem goza da visão beatifica de Deus e pode ser venerado em toda a Igreja como santo.”
(Michael Schmaus, Teología Dogmática, Tomo IV, La Iglesia, Ediciones Rialp, S.A., Madrid 1960, pág. 776)


5 - PADRE JOSÉ DEHARBES

"A infalibilidade do papa foi declarada solenemente no Concílio do
Vaticano em 1870. Tal infalibilidade, como a do magistério eclesiástico, se estende a tudo o que está em ligação com as verdades de fé e de moral, como por ex.: as CANONIZAÇÕES, a aprovação de congregações religiosas, usos eclesiásticos"
(Grande Catecismo Católico - comentário do Revmo. Padre José Deharbes a pergunta 266 'Quando o papa é infalível?' - página 121)


6 - O MANUAL DE TEOLOGÍA DOGMÁTICA DE LUDWIG OTT

“O objeto da infalibilidade

a) O objeto da infalibilidade são as verdades, formalmente reveladas, da fé e da moral cristã (da fé; Dz 1839)

A Igreja pode não somente identificar positivamente e propor o sentido da doutrina revelada dando uma autêntica interpretação da Escritura e do testemunho de tradição, fé e as fórmulas de escrita (símbolos, definições), mas também pode identificar e condenar tais erros, em oposição à verdade revelada. Caso contrário, falhando em sua missão de ser ‘guardiã e mestra da Palavra revelada de Deus’; Dz 1793, 1798.

b) O objeto secundário da infalibilidade são as verdades que não foram
formalmente reveladas, mas que estão em estreita conexão com as verdades formalmente reveladas da fé e da moral cristã (Sent. Certa).

A prova dessa tese nos fornece o objetivo próprio da infalibilidade, que é a conservar santamente e expor fielmente o depósito da fé’ (Dz 1836). Este fim não poderia começar da Igreja se não fosse capaz de tomar decisões infalíveis sobre verdades e fatos que estão em estreita ligação com as verdades reveladas ou determinar positivamente a verdade ou negativamente condenar o erro oposto. O objeto secundário da infalibilidade pertence: a) as conclusões teológicas de uma verdade revelada formalmente e uma verdade da razão natural b) os fatos históricos cujo reconhecimento depende da certeza de uma verdade revelada (“facta dogmática”), b) as verdades da razão natural, que estão em estreita ligação com as verdades reveladas (ver mais detalhes na Introdução, § 6), d) a canonização dos santos, isto é, o julgamento final de um membro da Igreja que foi recebido na bem-aventurança eterna e deve ser objecto de veneração pública. O culto dado aos santos, como São Tomás nos ensina, é “uma certa confissão de fé que acreditam na glória dos santos” (Quodl. 9,16). Se a Igreja poderia errar em seus julgamentos, então tais conseqüências da falha resultaria incompatíveis com a santidade da Igreja.”
(Ludwig Ott, Manual de Teologia Dogmática, Editorial Herder, Barcelona 1966, pág. 450-451)


7 - MANUAL DE TEOLOGIA DOGMÁTICA DE BERNHARD BARTMANN

“A questão da infalibilidade da canonização dos santos, pode ser
considerada histórica e teologica. Os primeiros santos foram, além dos apóstolos e profetas, mártires, cujos nomes os bispos escreveram em um elenco oficial reconhecido pela Igreja. A inserção foi feita depois de um julgamento considerado, sobre a vida anterior do mártir, e não aceito a qualquer pessoa. No que diz respeito aos primeiros três séculos o protestante H. Achelis observa que os bispos exerciam um controle severo e recusavam os falsos mártires (Christentum em den ersten dreiJahrhunderten, II, p. 356). Mais tarde, aos santos mártires, foram adicionados os “confessores”, Antonio, Paulo, Atanásio, Efrém, Martin de Tours. Era mais fácil verificar a realidade do martírio que a santidade dos confessores: para estes, as pessoas que tomam parte no julgamento, mas ao bispo competia em ultima instancia admiti-los no elenco.”
(Rademacher, Das Seelenleben der Heiligenstadt de 1917 2 ed .. p. 32 e segs.).

8 - SCHEID SOBRE A INFALIBILIDADE DO PAPA NA CANONIZAÇÃO DOS SANTOS ESCREVE

“A dificuldade do problema está em encontrar um teste verdadeiramente satisfatório desta infalibilidade cuja existência é afirmada. A canonização toca o limite extremo do campo de decisões infalíveis. Não é tão fácil de estabelecer, de forma clara e provatória, que ela, em sua totalidade, se enquadra no âmbito da infalibilidade da Igreja.”
(Zeitschrift für Theologie katholische, 1890, p 509.)


9 – ENCICLOPÉDIA CATÓLICA

A Enciclopédia Católica explica que a maioria dos teólogos concorda que as canonizações são infalíveis. Tais como: Santo Antonino, Melchor Cano, Suarez, Belarmino, Banez, Vazquez e entre os canonistas, Gonzalez Tellez, Fagnanus, Schmalzgrüber, Barbosa, Reissenstül, Covarrubias, Albitius, Petra, Joannes São Tomás, Silvestre, Del Bene entre muitos outros.

http://ec.aciprensa.com/wiki/B...


10 - SÃO ROBERTO BELARMINO:

"Sobre isso há dois sentimentos. O primeiro, que é o dos hereges, que diz que o Papa pode estar errado na canonização dos santos. O outro é dos católicos, que assegura que é certo que a Igreja não pode errar no ponto da canonização, garante que os santos que Ela canoniza, merecem indubitavelmente o culto público."
(De Sact. Beat L I, C IX.)


11 - SANTO AFONSO DE LIGÓRIO:

"Supor que a Igreja possa errar na canonização, é um pecado ou uma heresia, segundo São Boaventura, Belarmino, e outros, ou pelo menos próximo a heresia, de acordo com Suarez, Azorio, Gotti, etc, porque o Soberano Pontífice, de acordo com Santo Tomás, é guiado pela assistência infalível do Espírito Santo de uma maneira particular durante a canonização dos santos."
(Saint Alphonse de Liguori, le grand moyen de salut et de la perfection 1759, p. 23.)


http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/santos/608-as-canonizacoes-sao-infaliveis (Grifos nossos)

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